
A Cosan, um dos maiores grupos empresariais do Brasil, está no centro de discussões sobre uma possível capitalização. A companhia tem atualmente quatro propostas na mesa, vindas de grandes investidores estratégicos e financeiros. No entanto, antes de avançar com qualquer uma delas, a prioridade da empresa é concluir uma reestruturação envolvendo sua principal subsidiária, a Raízen — joint venture com a Shell que atua nos setores de energia renovável e distribuição de combustíveis.
A reorganização da Raízen visa tornar sua estrutura mais atrativa para o mercado e, assim, abrir espaço para movimentos futuros de capitalização da própria Cosan. O CEO do grupo, em entrevistas recentes, afirmou que a empresa está comprometida com a disciplina financeira e com a criação de valor de longo prazo para os acionistas, mesmo diante do cenário macroeconômico desafiador.
Além disso, a companhia sinaliza que pode optar por vender participações em ativos específicos caso não haja avanço imediato com as propostas de capitalização — uma estratégia que daria fôlego financeiro sem comprometer o controle de ativos estratégicos.
Este movimento pode impactar significativamente o mercado de energia e infraestrutura no Brasil, já que a Cosan atua em setores como biocombustíveis, gás natural, logística e energia elétrica, com empresas como Compass, Rumo e Moove em seu portfólio.
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