
Cinco parlamentares capixabas disseram “não” à medida provisória que aumentaria a carga tributária
Em uma votação decisiva nesta quarta-feira (8), a Câmara dos Deputados enterrou a Medida Provisória (MP) que previa novos aumentos de impostos, defendida pelo governo federal sob o argumento de elevar a arrecadação pública. Apesar da pressão política, cinco deputados federais do Espírito Santo votaram contra a proposta, reconhecendo que o povo brasileiro já vive sufocado por uma das maiores cargas tributárias do mundo.
A medida foi retirada da pauta por 251 votos — número suficiente para impedir que ela fosse votada no mérito. Com isso, a MP perdeu a validade, encerrando qualquer chance de que as novas tributações entrem em vigor. A votação aconteceu no último dia de vigência da proposta.
✅ Deputados capixabas que votaram contra o aumento de impostos:
Esses parlamentares se posicionaram ao lado da população, dizendo não a mais tributos:
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Amaro Neto (Republicanos)
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Da Vitória (PP)
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Evair de Melo (PP)
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Gilvan da Federal (PL)
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Messias Donato (Republicanos)
❌ Deputados capixabas que votaram a favor do aumento de impostos:
Esses deputados foram contrários à retirada da MP e, portanto, defenderam a continuidade do processo que poderia elevar ainda mais os tributos:
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Dr. Victor Linhalis (Podemos)
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Gilson Daniel (Podemos)
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Helder Salomão (PT)
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Jack Rocha (PT)
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Paulo Folletto (PSB)
📉 Alívio para o contribuinte
A proposta do governo estimava arrecadar até R$ 20,9 bilhões em 2026 com os novos tributos. Mesmo após alterações que reduziram esse valor para R$ 17 bilhões, o texto continuava sendo mal visto por quem defende um alívio fiscal para os brasileiros.
O recado dado pela maioria da Câmara — incluindo parte da bancada capixaba — foi claro: não há mais espaço para aumento de impostos em um país onde o cidadão já paga demais e recebe de menos. O Brasil figura entre os países com maior carga tributária proporcional do mundo, e muitos parlamentares enxergaram na MP um ataque direto ao bolso do trabalhador e do empreendedor.
🎯 Uma decisão política, mas também social
A rejeição da medida não foi apenas uma disputa entre governo e oposição. Para muitos, tratou-se de uma postura ética em defesa da população, diante de um cenário de inflação acumulada, desemprego e serviços públicos de baixa qualidade.
Os deputados que se posicionaram contra a MP argumentam que o caminho não está em sufocar ainda mais quem já sustenta o Estado, mas sim em cortar privilégios, combater desperdícios e tornar a máquina pública mais eficiente.
💬 E agora?
Com a queda da MP, o governo enfrenta um desafio: reorganizar o orçamento sem contar com a arrecadação prevista pela medida. Técnicos do Ministério da Fazenda já falam em possíveis bloqueios de gastos, inclusive em emendas parlamentares, o que pode acirrar ainda mais o clima político em Brasília.
Enquanto isso, os deputados que disseram “não” à proposta reforçam seu compromisso com a responsabilidade fiscal e com a defesa do cidadão que já carrega uma carga pesada de tributos e burocracia para viver e empreender no Brasil.